Resenha: A Hospedeira


Título: A Hospedeira
Título original: The Host
Autora: Stephenie Meyer
Ano: 2009
Editora: Intrínseca
Páginas: 557
Pontuação:         


Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vividas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma especia de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.



Antes de começar a ler essa resenha, esqueça tudo o que você já ouviu falar sobre Stephenie Meyer e Twilight, A Hospedeira é um livro muito mais, digamos... Complexo. Além disso, os livros dela são muito bons, e não devem ser martirizados por causa de uma má produção cinematográfica. Ok? Vamos lá.


Em um futuro muito distante, os alienígenas tentam  colonizar a terra. Eles, que se denominam "almas" vêm fazendo um bom trabalho, uma vez que boa parte da terra já está dominada, através da introdução dessas almas nos cérebros das pessoas. E quando isso acontece, a pessoa simplesmente some, puf, e ali passa a habitar um ser extraterrestre com um nome legal.

Desde então,  Melanie, juntamente com seu irmão mais novo e seu namorado Jared, escapam desses invasores, e por isso são conhecidos como a resistência. Porém, Mel é capturada, e então é feito todo o processo de "implantação de alma" nela. Se a coisa está estranha agora, espere que fica ainda mais. O ser que passa a viver dentro do corpo de Melanie, recebe o nome de Peregrina, mas a vida dela não é tão fácil quanto a das outras almas, pois a menina consegue lutar e resistir a isso, dividindo espaço com Peg em seus pensamentos.

Por ainda ter parte do controle, Melanie começa a induzir Peg a ajudá-la a encontrar seu irmão e namorado colocando diversas memórias felizes em sua mente. Vítima de chantagem emocional, Peregrina trai o seu povo e através das lembranças colocadas em sua mente, as duas partem rumo ao deserto. Ao longo dessa jornada, as duas fracas e com sede são encontradas quase mortas por Jeb, tio de Melanie. 

De início, são levadas à caverna, esconderijo da resistência de Jeb, onde encontram Jared e Jamie. Lá, muitos habitantes temem a permanência de Peregrina, afinal ninguém sabe que Melanie ainda vive naquele corpo, inclusive Jared que a rejeita imediatamente. Mas ao passar do tempo, todos passam a entender que Peg está do lado dos humanos, e descobrem que Mel ainda vive ali dentro, mesmo que a alienígena tenha a maior parte do controle. Ao decorrer da história, a buscadora, que era a responsável em "adaptar" Peg ao planeta terra busca incessavelmente por ela, e trava uma briga com a resistência que parece nunca ter fim. 

O livro é meio confuso no início por ter uma linguagem diferenciada, é meio massante, confesso. Os primeiros capítulos são difíceis de entender, porque a história é muito diferente do que se está acostumado a ler, e bem monótona até a metade, mas vale a pena, não se pode desistir da leitura. Apesar das inúmeras críticas negativas, o livro é muito bom. A única coisa que deixa a desejar é o final, que tem um ar de continuação chato, e que pelo visto, a autora irá fazer: Aguardemos.


"Talvez tivesse que ser assim. Talvez sem os pontos baixos, os pontos altos não pudessem ser alcançados."



2 comentários:

  1. Que legal! Quero muito ler este livro. Amei a resenha!
    beijinhos,
    te espero no meu blog.
    http://tears-inthedark.blogspot.com.br/

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    1. Leia, e não desista porque no início dá um desanimo, mas vale a pena! Obrigada, beijos!

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