Resenha: O Teorema Katherine

Título: O Teorema Katherine
Título Original: An Abundance of Katherines
Autor: John Green
Páginas: 304
Ano: 2013
Editora: Intrínseca
Pontuação:         


Para uma pessoa que é odeia matemática com todas as forças do universo, ler “O Teorema Katherine” é um grande desafio. Acredite. Acho que até hoje eu não entendi esse teorema, mas o que vale é a intenção. Depois de ler “A Culpa é das Estrelas” criei coragem e me aventurei em mais uma obra de John Green.

Collin Singleton é um garoto prodígio de 17 anos. Ele tem manias estranhas como criar anagramas e namorar Katherines. K-A-T-H-E-R-I-N-E. Escrito desse jeito. Sua inteligência acima da média foi detectada quando ainda era uma criança. Ele sempre quis deixar de um ser um prodígio e ser reconhecido como um gênio, alguém que faria algo realmente para o mundo, mas para isso ele precisava ter o seu momento “eureca”. O problema é que os anos estão passando rápido demais para Collin e ele está cada vez mais longe de se tornar um gênio.

Depois de tomar um fora da 19° Katherine, Collin resolveu pegar seu caderninho de anotações e cair na estrada com seu carro (Rabecão de Satã) e seu melhor e único amigo, Hassan. Sem ter um destino de viajem, eles foram parar em um lugarzinho no interior, chamado Gutshot.

Colin e Hassan permanecem na cidade, na casa de Hollis, a dona de uma fábrica local que lhes oferece um emprego onde teriam que entrevistar alguns moradores da cidade, junto com a filha dela, Lindsey – uma garota que é o oposto de Collin, ela não quer ser reconhecida e nem ser importante. Ela só quer viver sua vida no interior.

Ainda inconformado com o fim de seu relacionamento, Collin resolve criar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines. Essa fórmula poderá prever quem será o Terminante e o Terminado de qualquer relacionamento. Um teorema que vai entrar para a história! Imagina poder prever o fim de qualquer namoro antes mesmo que as duas pessoas se conheçam? Ele só não contava com a complicação que será resolver um teorema com algo tão complexo quanto o amor...

Mais uma vez, John Green conseguiu me conquistar. A forma com que ele criou os seus personagens nesse livro foi perfeita! Só por ter conhecido o Hassan já valeu a pena, me apaixonei pelo paizinho no primeiro instante. E as notas de rodapé me fizeram rolar de rir. Um livro inteligente e cheio de humor.

“Nós todos somos importantes — talvez menos do que muito, mas sempre mais do que nada.” 

John Green mais uma vez usando sua história para nos passar sua mensagem.
Para quem não leu: prepare-se psicologicamente para a matemática. Para que já leu: Badalhoca! 

2 comentários:

  1. Estou louca para ler. Ótima resenha! Eu geralmente não entendo livros que abordam matemática, traumatizei com O Homem que Calculava, mas quero muito ler este.
    Confere a minha resenha de Um Dia: http://tears-inthedark.blogspot.com.br/2013/09/resenha-um-dia-livro-vs-filme.html
    obrigada! beijos.

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    1. Obrigada! Mas já sabe, se for ler se prepare para a matemática! hihi
      Beijinhos :)

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