Motivo pelo qual me tornei vegetariana



Decidi compartilhar meu novo estilo de vida com quem acompanha o blog, e para começar, é melhor explicar o porquê. Ao contrário do que a maioria pensa, os vegetarianos não se acham superiores nem nada, pelo menos eu não. Também não estou aqui para dizer que o que os onívoros fazem/comem está errado, ok? O único objetivo dessa categoria é falar mais sobre quem eu sou e, quem sabe, mudar a ideia errada que alguns têm sobre o vegetarianismo.

Tudo começou quando eu era pequena, não me lembro exatamente a idade, mas já faz tempo que eu não comia mais carne de porco e nem peixe. 
A de porco eu parei de comer porque passei semanas em um tipo de fazenda que criava uns dois porcos; eu ia quase todo dia visitá-los, até que no Natal, mataram o porco e comeram bem de boa, como se ali não estivesse quase que um membro da família. Já a de peixe, parei logo depois que ganhei um peixe beta, simplesmente porque não conseguia amar um peixe e comer outros. 
"Ah, e os outros animais?" 
Então, eu sabia que existiam os vegetarianos, mas nunca havia conhecido um. Até que um dia, conheci uma vegana. Descobri que esse tipo de pessoa realmente sobrevive e come bem. E sim, consome todas as proteínas, vitaminas, cálcio, aminoácidos, água, oxigênio e etc necessários para viver. Foi aí que eu comecei a trocar informações com ela, pesquisei sobre o assunto na internet, assisti vídeos didáticos e só quando decidi que realmente queria, mudei meu estilo de vida, e anunciei para a família. De cara, fui deserdada. Nunca ouvi tanta besteira na vida pelo simples fato de não comer alguma coisa. Ao passar do tempo, as reclamações sessam, mas as brincadeirinhas só aumentam. E é o que hoje, mais me chateia. Sofro um preconceito tremendo só porque penso diferente das outras pessoas. 
Mas ok, me tornei vegetariana, inicialmente pelos animais. Hoje amo, não só os peixes e os porcos, mas também as vacas, os bois e qualquer outro animal. Claro que eu tenho medinho de alguns, ou nojo, mas todos merecem viver. 
No entanto, a questão vai muito mais além. Sou uma pessoa que se preocupa com o planeta, e o meu estilo de vida colabora menos com a degradação do meio ambiente, já que a maior parte da destruição vem da criação de gado para consumo. E também tem a questão da quantidade de água usada nesse processo, e tal.
Eu não mudei só pelos animais irracionais, mas também pelos humanos. Mesmo que esses passem o horário do almoço inteiro falando sobre o que eu posso ou não comer, ou então dizendo "vou te pagar um churrasco para você parar com essa palhaçada". Sério, se você não é, mas conhece algum veg, tenha no mínimo respeito. Antes de tomar essa decisão, ela foi muito bem pensada e pesquisada. 
Sou (ovo-lacto) vegetariana há pouco tempo, ainda preciso ir ao nutricionista (coisa muito importante), e pretendo permanecer assim. Não sou triste, não passo fome e não ficarei subnutrida, obrigada. A única parte triste de ser vegetariana não é o fato de não comer carne e sim ter que aguentar a intolerância alheia. Eu entendo que alguns se sentem ofendidos de alguma forma, já que escolhi sair da minha zona de conforto e decidi fazer algo de diferente na vida, mas é desnecessária a agressão e, repito, preconceito que os comedores de carne fazem questão de expor.
"As plantas sofrem."
Ok.
"Enquanto você tá comendo ração, eu como esse bacon delicioso."
Ok.
"Nooooossa, você não come nada."
Ok.
E para todas as piadas, comentários ofensivos e etc, meu sonoro: Ok.

Por ora, é isso. Aos poucos compartilho minhas aventuras vegs aqui no blog. Se você tiver alguma dúvida, pode perguntar, mas pelo amor das vaquinhas, não me façam piadas sem graça.



"Os animais são amigos, não comida."


Resenha: A Seleção (Trilogia)

Título: A Seleção
Título Original: The Selection
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 368
Ano: 2014

Pontuação:     


Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.


Em A Seleção, conhecemos um mundo totalmente diferente do atual, - uma distopia. Após a quarta guerra mundial, os EUA passou a ser estado americano da China e posteriormente se tornou Ilhéa, uma monarquia, onde ss grupos sociais são divididos em castas, oito delas. Sendo a Casta Um a familia real, as outras Castas, da Dois à Sete, a população e a Casta Oito todos os excluídos da sociedade: ladrões, condenados, filhos bastardados e etc. 

America Singer, quem narra a história, por ser cantora, mora com sua família na Casta Cinco. Além disso, vive um romance com Aspen Leger, da Casta Sete, porém, o romance é proibido já que é inaceitável uma moça se casar com um jovem de Casta inferior. 
Maxon Calix Schreave é o príncipe e precisa se casar. Pela tradição, é preciso se formar "A Seleção", onde 35 garotas de todas as Castas, de dezesseis a vinte e um anos têm a oportunidade de ser a noiva do futuro rei através de um concurso televisionado. 
Todas as meninas escolhidas recebem uma quantia em dinheiro para as famílias enquanto estão no jogo. Se saem, passam a ser da Casta Dois, ascendendo socialmente junto com a família; o que para as pessoas da Casta Cinco significa nunca mais passar fome. 
A partir do momento em que o jovem príncipe precisa se casar, a vida de America vira um inferno. Sua mãe passa intermináveis dias atormentando a filha para que se inscrevesse, afinal, é uma oportunidade única. 
Meri tinha plena consciência de que essa era una forma de ajudar sua família, mas amava Aspen, logo não queria se casar com alguém que só conhecia através da TV. Além de não levar o menor jeito para ser princesa, e não fazer a mínima questão pela coroa.
Aspen, por sua vez, tomado por um orgulho inútil não aceitava ver America se sacrificando por ele e a fez jurar se inscreveria. No final das contas, que mal faria? América sabia que suas chances eram mínimas, e se aquilo pudesse acabar com toda a insistência das pessoas a sua volta, ela faria. E, posteriormente, se casaria com Aspen e viveria como uma Sete com ou sem aprovação de seus pais. 


“Eu não queria ser Um.
Eu não queria ser da realeza.
Eu não queria nem tentar.”


Que felicidade de pobre dura pouco todo mundo sabe, e com America não ia ser diferente; ela foi uma das 35 garotas escolhidas para concorrer à coroa. Inicialmente, América estava disposta a lutar contra todas as expectativas. Seu único objetivo era aproveitar o dinheiro que sua família recebia por ser uma escolhida e comer como se não houvesse amanhã. Porém, diante da grandeza do palácio real, tudo muda ao longo dos dias: Meri conhece Maxon, lindo, gentil, desajeitado, e vê, que na verdade tudo o que ela pensava sobre a nobreza poderia ser um equívoco, além, de finalmente ter, mesmo no meio de tanta "concorrência" uma amiga de verdade, Marlee TamesÉ surpreendente a reviravolta que a vida da menina sofre, America reflete sobre a própria vida e sobre os próprios conceitos.

"A seleção não era mais uma coisa que me acontecia; eu era parte ativa dela."

OBS: Como com Jogos Vorazes, que também é Trilogia, postei a resenha dos três livros juntos, uma vez que já tinha lido tudo e simplesmente não conseguiria separar os posts. Por isso, pode haver spoilers a partir daqui, embora eu me esforce muito para não falar demais. Se você não quiser correr o risco, vá direto para o final do post e leia a parte "em geral" que eu comento sobre o que achei da escritora e afins.



Título: A Elite
Título Original: The Elite
Editora: Editora Seguinte
Autora: Kiera Cass
Ano: 2013
Páginas: 354
Pontuação:
     


A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.



Em A Elite, a estória é totalmente diferente. Muito mais contextualizada e distópica. Depois dos inúmeros ataques dos rebeldes, várias garotas da Seleção foram embora, além das que já tinham sido eliminadas, restando apenas seis. 
America se torna muito mais próxima do príncipe, e acaba descobrindo muito sobre o atual governo do Rei Clarkson. Aspen, que não é bobo nem nada, está mais presente também, levando America a um colapso total. Maxon desde o início deixa a decisão nas mãos de America, que vive pedindo um tempo para pensar. Tive vontade de dar na cara dela, de verdade.
O clima é tenso, não só entre as garotas que estão ali para lutar e, com seus objetivos próprios, alcançar o prêmio; mas também na relação de America com Aspen e Maxon. Os dois passam o livro inteiro lutando por ela, e a menina fica confusa o tempo todo. Sempre a mesma ladainha. 
O livro em si é eletrizante, mas o final deixou a desejar.



"Não importava o que viesse, eu enfrentaria. Tinha que enfrentar."




Título: A Escolha
Título Original: The One
Editora: Seguinte
Autora: Kiera Cass
Ano: 2014
Páginas: 352
Pontuação:   ♥ ♥ 

A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.


Já em A escolha, a decisão deixou de estar na mãos de America. Maxon passou a se relacionar com as outras candidatas e se encontra em dúvida. Sem falar no rei, que o pressiona na decisão.
Nesse livro os outros personagens se desenvolvem, o rei se revela um carrasco, a rainha um doce, o príncipe uma vítima, e as meninas, apesar de tudo, amigas. 
America passa a, finalmente, precisar correr atrás de Maxon e entrar na disputa. Faz de tudo, apesar de só fazer besteira pra conquistar Maxon. É a sua vez de mostrar o seu amor. 

"Você está quebrando muitas regras, senhorita Singer."
"Você é o príncipe. Pode simplesmente me perdoar."


Meri, apesar de continuar sendo muito impulsiva, amadurece ao longo da trilogia e isso fica bem claro em A Escolha, quando os problemas políticos começam a ser revelados. Os rebeldes são finalmente esclarecidas na estória e o príncipe também se torna mais corajoso em relação ao seu pai.
O final consegue juntar todos os sentimentos já sentidos durantes os outros dois livros, só que tudo de uma vez. Para quem está acostumado com romances com finais óbvios, é surpreendente.
Cheguei a ter raiva da America por não se decidir logo, quando todas as situações apontavam apenas para uma escolha. 

Em geral:
A escritora é fenomenal, não tenho o que reclamar. A escrita é bem simples, sem palavras difíceis apesar da questão "realeza".  Não há nada que, para mim, não tenha ficado esclarecido. Nem mesmo as questões políticas abordadas. 
A história me fez sair de órbita por dois dias; simplesmente devorei os três livros de uma vez só. Kiera poderia ter divido melhor os três livros, pois o segundo é bem irrelevante se comparado aos outros dois. Fora isso, a trilogia não falha, tem altos e baixos. Mas, infelizmente, não encontrei nenhuma frase que me marcou muito, nem um personagem que me fez cair de amores. 

Muitos blogs tem comentado que A Seleção se parece muito com Jogos Vorazes. Em parte, eu concordo, mas depois do "sorteio" das candidatas, do clima de reality show e da mesma política do pão e circo, não achei nada parecido. Kiera apesar de ótima escritora, não desenvolve uma estória tão boa que possa ser comparada com a de Suzanne.

WishList de aniversário

 Julho é o mês do meu aniversário, mas como meus amigos são pobres, montei uma WishList logo em Junho para que eles tenham tempo e não arrumem desculpas no mês que vem (estamos de olho). 
Selecionei itens que eu estou precisando faz tempo e adoraria que uma alma caridosa me desse de presente. Como os itens não são específicos, não coloquei links nem nada, eles são fáceis de achar e etc.

 ♥ Copo de Porcelana com Tampa de Silicone
 Quinteto de Sombras Diva da Vult
 Globo Terrestre de mesa
 Mochila Geek
 BB Cream da Vult
 Livro de Receitas Vegetarianas
 Moleca Vermelha
 Princesa Adormecida - Paula Pimenta
 Capa a prova d'água para celular
 Calça Colorida (mais de uma ♥)



Resenha: Tudo menos "normal"




Título: Tudo menos ''Normal''
Título Original: Anything but typical
Autora: Nora Raleigh Baskin
Páginas: 192
Ano:2012
Editora: Novo Século

Pontuação:     





Jason Blake é um autista de doze anos vivendo em um mundo neurotípico, de “pessoas normais”. Para ele, quase sempre é apenas uma questão de tempo até que alguma coisa dê errado. Mas Jason acaba encontrando um pouco de compreensão quando cruza com Phoenixbird, uma garota que publica histórias no mesmo website que ele. Jason pode ser ele mesmo quando escreve, e imagina que Phoenixbird, cujo nome descobre ser Rebecca, pode se tornar sua primeira amiga de verdade. Mas tanto quanto ansioso por conhecê-la, Jason está apavorado com a possibilidade de que, quando isso acontecer, Rebecca não seja capaz de enxergá-lo como realmente é, indo além das aparências.


Você sabe o quão intensa pode ser a vida de um autista? Bem, eu só soube, 
ou pelo menos comecei a ter uma ideia, depois de ler "tudo menos 'normal'". 
Para ser sincera, nunca tinha parado para pensar como era a "cabeça" dessas pessoas. Pelo menos na minha ignorância fazia mais sentido dizer que eles não batiam muito bem e meio que não viviam na mesma realidade que "pessoas normais". 

"Mas a coisa que as pessoas mais veem é o seu silêncio, porque alguns tipos de silêncio são, na verdade, bastante visíveis."

A estória de Jason Blake é narrada por ele mesmo, fazendo com que o leitor fique bem ciente que não há tantas diferenças assim. Ele pensa mais do que fala ou consegue demonstrar, o maior problema é que, pessoas como eu, e também a mãe dele acham que autistas precisam de todo cuidado sempre e que são incapazes. Porém, o jovem autista, na flor da idade, passa pelos mesmos problemas que qualquer outro adolescente, incluindo pessoas chatas na escola e problemas de paixão. 
Em um website, onde escreve sua própria história, que é contada paralelamente, ele conhece Rebecca (usuário: Phoenixbird), uma leitora que passa a acompanhar o jovem escritor. Eles passam semanas se comunicando através de mensagens, até que têm a oportunidade de se conhecerem pessoalmente. No entanto, Jason tem medo de que Becca saiba quem ele realmente é sem toda a distância para esconder a pessoa que todos discriminam. 
Os pais do garoto são super carinhosos, a mãe até demais, sendo um "pouco" protetora. Ele também tem um irmão mais novo que ao contrario dos outros o trata com igualdade. 
De longe, uma estória de criança, mas não se engane. Pode parecer inocente, porém, Nara Raleigh Baskin tem muito a dizer através da vida de Jason. Apesar da leitura ser um pouco cansativa, já que a mente dele não é como a de uma pessoa neurotípica, é fácil. O final ainda traz uma surpresa agradável ao leitor, super recomendo.


"Quando escrevo, posso ser ouvido. E fazer que me conheçam. Mas ninguém precisa olhar para mim. Ninguém precisa me ver, mesmo."

Resenha: Ps. Eu te amo

“O plano deles era bem simples. Queriam ficar juntos até o fim da vida.”

Título: P.S. Eu Te Amo 
Título Original: P.S. I Love You
Autor: Cecelia Ahern
Páginas: 365
Ano: 2012
Editora: Novo Conceito

Pontuação:     





Sinopse:
Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.


Perder alguém é horrível e com Holly não foi diferente. Gerry, seu marido, passou meses sofrendo por causa de câncer, até que um dia, finalmente e infelizmente morreu. Holly, muito arrasada entrou no buraco negro que seu próprio coração se tornou. Uma depressão que preocupou todos a sua volta: família, vizinhos, amigos, que também passavam pelo mesmo problema que ela, afinal, Gerry sempre foi muito querido. Seus amigos tentavam de qualquer forma colocá-la de volta nos eixos, mas o único que conseguiu fazê-lo foi o próprio e falecido marido. Gerry deixou uma lista de coisas que Hol deveria fazer nos meses que vieram após sua morte. Ele pensou em tudinho. E isso, fez com que ela o sentisse presente, e aos poucos, a trouxe de volta. Holly seguiu cada desafio a risca, fazendo daqueles mínimos bilhetes a sua bíblia. Foi então que ela voltou a sair com as amigas, visitar a família e até conhecer pessoas novas. 



"Quando as pessoas se importam umas com as outras, sempre dão um jeito de fazer as coisas darem certo."

Daniel, seu mais novo amigo, é um expoente nessa recuperação. Faz com que ela recupere sua auto estima quando Holly recebe duas notícias: Uma amiga está gravida e a outra vai casar. Afinal, como qualquer pessoa, Hol sente inveja, pois nunca tivera filhos e, você sabe, acabara de perder o marido... Com isso, volta a se afastar das únicas pessoas verdadeiras que tem na vida.

            “Saiba que onde quer que eu esteja, eu estou com saudades.”

A escrita não e ruim, mas não empolga também. Achei Holly muito triste e dramática, e eu não sei lidar com pessoas assim. Por isso, prefiro as amigas dela, que são, apesar de toda dor bem animadas e não ficam choramingando pelos cantos. Sei que é duro dizer isso, mas no final acontece uma coisa que me frustou muito e me fez pensar: todo esse drama e agora ela faz isso... Vai entender. A estória não deixa de ter uma lição verdadeira na qual realmente acredito, onde o amor verdadeiro nunca morre e que nós, não só podemos, como devemos seguir em frente.



Top 5: Frases de Crianças



Quem é que não acha fofo essas frases que de vez em quando alguém posta nas redes sociais? Eu comecei a ler algumas delas com a fanfic Primavera Boreal (que é um dos motivos do nome do blog) onde a cada capítulo a autora quotava uma frase. Depois disso fui procurar na internet por mais, foi aí que encontrei o blog Frases de Criança.
Ontem eu acessei o blog mais uma vez e resolvi fazer o meu top 5.

5 - Dôtora
- Rebeca, quando crescer, você vai ser o quê?
- Médica.
- Médica de adultos, de crianças ou de animais?
- Médica de doentes!

             (André, 8 anos e Rebeca, 3 anos)

4 - Zé Modesto

– Rafa, por que é que eu amo tanto o teu pai?
– Porque você é linda.
– E por que é que eu te amo tanto?
– Porque eu sou lindo.

             (Rafael, 4 anos)

3 - Refletindo
A mãe estava ralhando com a Luísa que não lhe dava atenção:
- Se certa pessoinha prestasse atenção, as coisas seriam mais fáceis!
A Luísa continuou olhando para a televisão e disse:
- Certa pessoinha está pensando o que vai responder.

             (Luísa, 3 anos)


2 - Natação
A mãe grávida. O Gustavo curioso:
- Mãe, o que meu irmãozinho está fazendo agora?
- Não sei, acho que ele está nadando.
- O quê? Que folgado! Eu aqui correndo para ir ao colégio e ele aí no paraiso!

             (Gustavo 8 anos)


1 - A medida do sucesso
- Mãe, a lagarta é uma borboleta que não deu certo na vida?

             (Valentim. 4 anos)

Overdose de fofura, né? Gostou? Tem mais lá no blog, acesse,

Inspiração: Unhas literárias

A inspiração de hoje é mais para as meninas que adoram fazer algo diferente na hora de decorar a unhas. Por que não pintá-las com o tema de livros? Separei as nail arts dos que eu mais gosto e, quem sabe um dia, faria.
Se você tem esse talento (porque eu não tenho talento nem para pintar as unhas no dia-a-dia, quanto mais para fazer esse tipo de coisa), fique livre para fazer as suas e compartilhar comigo aqui no blog. 
Vamos lá:

Jogos Vorazes:

A culpa é das estrelas:

Crepúsculo:

Harry Potter:

O Pequeno Príncipe:

E um mix:
Gostou? Faria alguma? 
Eu faria a de HP, com certeza!

Tag: Meus 12 cabelos prediletos

Há algumas semanas a Bruna Vieira, do Depois dos Quinze lançou uma tag muito legal: Meus 12 cabelos prediletos. 
Fiz uma seleção dos cabelos que eu gostaria de ter e daqueles que eu curto muito, mas não usaria (os coloridos). Percebi que amo cabelos enrolados... ♥_♥


Mariana Ruy Barbosa, Katty Perry, Kristen Steawrt,Taylor Swift, Anahi, Marimoon, Sophia Abrahao, desconhecida, desconhecida, Gisele B., desconhecida e Anne H., respectivamente. A maioria das fotos são antigas, então os cabelos não atuais, porém, são os meus preferidos.

Gostou da tag? Faça a sua também e deixe o link nos comentários.

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Série: The 100


Você conhece a nova série The 100?


Noventa e sete anos antes, um apocalipse nuclear dizimou o planeta Terra e destruiu a civilização. Os únicos sobreviventes foram os 400 habitantes de 12 estações espaciais que estavam em órbita durante o acontecimento. Depois de tantos anos, a população das aeronaves aumentou e os recursos estão quase acabando, o que pode significar o fim dos seres humanos.
Por isso, os comandantes enviam para a Terra cem jovens prisioneiros, na tentativa de testar a situação no nosso planeta e descobrir se existe a possibilidade de retorno ao local. Além de lidarem com as próprias diferenças, o grupo precisa se unir para enfrentar os perigos que os aguardam por causa da radiação. Para complicar, tudo indica que eles não estão sozinhos.
Há algumas semanas li na minha timeline sobre a série e como todas as que eu assisto entraram em hiatus resolvi assistir. A série tem apenas 5 episódios mas já é a minha preferida. 
Estrelada por Eliza Taylor (Clarke Griffin), Bob Morley (Bellamy), Marie Avgeropoulof (Octavia) e Thomas McDonell (Finn) e criada pelo mesmo autor de The Vampire Diaries, Julie Plec.
Não tem como não se interessar pelo enredo, é inteligente. Muitas vezes me fez lembrar The Hunger Games, e de fato é um jogo voraz. Os jovens delinquentes precisam, de uma hora pra outra cuidar de si. As pessoas morrem. E morrem mesmo; se tem uma coisa que os escritores da série gostam é de nos fazer gostar de um personagem e depois matá-lo. Decidi que não gostarei de mais ninguém. (Mentira, eu gosto da Octavia) (Espero que ela não morra)
Essa aventura já me fez rir, chorar (de verdade), sentir medo, me apaixonar, odiar, tudo em apenas 5 episódios. 

(Não comece a gostar do Finn. Não, ele não morre... Ainda)

Os episódios saem toda quarta-feira, mas como temos que esperar alguns longos dias para poder assistí-los com legenda, dou-lhes uma opção de série para assistir aos finais de semana.
Você pode assistir online no site seriesparaassistironline.com;

Ps: 
Quando eu estiver muito indignada e meu twitter não for o suficiente eu volto aqui para falar mais sobre a estória e creio que não vou demorar muito.

Resenha: O céu está em todo lugar



Título Original: The Sky is Everywhere
Título: O céu está em todo lugar
Autora: Jandy Nelson
Editora: Novo Conceito
Páginas: 423
Ano: 2011
Pontuação:    ♥ 



Este é um livro de estreia vibrante, profundamente romântico e imperdível. Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida - e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda...

Como se apaixonar por um livro na primeira página? Jandy Nelson tem o poder de te prender com sua escrita leve e fácil, sem enrolação. O céu está em todo lugar logo nas primeiras páginas me fascinou.
A estória de Len, que passou a vida toda como coadjuvante de sua irmã é trágica: Bails morre subitamente em pleno ensaio de teatro.

"Toda vez que alguém morre, uma biblioteca se incendeia"

O mundo de Lennie rui, a vida dela mudou da água para o vinho do dia para noite. Depois de um longo mês, quando ela se vê prestes a voltar às aulas e tem que lidar com todos os rostos de piedade do resto da cidade, tendo apenas um lugar onde ela pode realmente esquecer de tudo: Nos ensaios da banda. E são nesses ensaios que ela conhece Joe Fontaine, o mais novo galã da escola, lindo, simpático e ótimo músico. O suficiente para fazê-la sair do seu estado melancólico e se apaixonar.

Obviamente, não tão fácil assim. Len sente como se ninguém além de Tobby, namorado da falecida irmã, a entendesse. Os dois passam dias se encontrando para relembrar de Bail, além de se "consolarem" durante os surtos de saudade. A vida dessa complicada criatura sai ainda mais do eixo quando ela se vê apaixonada por Joe, mas ainda sim precisasse de Tobby para "estar" mais perto da irmã.

Paixão. Culpa. Saudade. São sinônimos de dor e estão presentes em casa página da trama, tornando-o demasiadamente instigante e que, pelo menos por um tempo, te teletransporta para o buraco negro que se tornou a família de Lennie.

"Quero que Bailey tenha essas palavras. Quero que saiba que sempre fará parte de todas as histórias, pois, assim como o céu, ela também está em todo lugar."

A capa nunca me chamou atenção, eu até demorei um tempo para ler por causa dela. A cada capítulo há uma "ilustração" com frases de Len, que nos ajuda muito a entender o relacionamento entre as duas irmãs. Sobre a esc escrita, eu já falei: Impecável.


Playlist para o feriadão


Finaaaaaaaaalmente um feriado digno, e para curtir o que nos resta de folga, fiz uma playlist com as músicas que eu mais escutei nesse semestre. 
Peço desculpas pelo excesso de Ellie Goulding, é que eu to apaixonada pelas músicas dela. Descobri que ela além de gravar as prórpias músicas, tem vários covers. 


A última música é em homenagem ao Michael Jackson, e quase um pedido: Nos dê um alô, Michael, nós já sabemos de tudo u_u

Inspiração: Pó de Lua




Recentemente descobri uma página/blog muito fofo: O Pó de Lua.

"Blog que leva um pouco de Pó de Lua para os pés e diminui a gravidade das coisas. Uma ponte entre a caneta, um Moleskine e o Instagram. Por Clarice Freire." Essa é a descrição da dona.

Um blog de quotes criativos, escritos e algumas vezes desenhados. É bem parecido com a página "Eu me chamo Antonio", que são frases escritas em um guardanapo e também tem chamado bastante atenção na internet.

Bem, não tenho muito o que falar. É tão simples, mas também tão fofo...

Veja meus quotes favoritos:










E tem um especial que fiz questão de postar. Em homenagem à Nelson Mandela, Clarice fez um quote bem interessante:



Você pode encontrá-la no facebook ou no blog.

Entre Aspas: Olha, Menino...



(...) Eu me distraio com tudo e você não imagina a facilidade que eu tenho de viajar sem sair do lugar. Mas nem tudo que nasceu comigo, ficou. Algumas situações amarraram meus pés no chão, fazendo com que eu me agarrasse firmemente à realidade. Paixões platônicas, Lindo, são para crianças. Foi isso que eu repeti silenciosamente, até me convencer. E deu certo. Quando começo a me iludir por alguém, racionalizo tudo: Por que eu me interesso tanto por ele? Por que ele se interessaria por mim? Por que a gente daria certo? E funciona! Esqueço com impressionante rapidez do meu interesse. Ah, as coisas ficam tão mais fáceis desse jeito! Você não sabe, Menino, mas eu machuco as pessoas. Eu faço com que elas se apaixonem por mim como um desafio, como uma criança testando seus limites. Então enjoo do meu jogo e não dou explicações. Destruo corações que se abrem pra mim com tanto esforço, na esperança de terem encontrado alguém legal. Ainda dá pra você fingir que não me viu. Se der tempo, se você tiver o raro dom de controlar seu coração, se o sentimento não estiver suficientemente forte à ponto de você se prender, fuja. Se você nem ao menos me diferencia das outras pessoas que te cercam, como eu imagino, permaneça assim. Não se aproxime, não se apaixone. Não me escolha como a eleita dos seus dias. Escolha uma dessas meninas com perfis de orkut todos iguais, que gostam de msn, que querem ser pedidas em namoro. Essas meninas que choram e sofrem, depois esquecem e ficam submissas. Dessas que conseguem se apaixonar, se apegar, amar. Eu não sou assim. Eu sou fria e jogo com as pessoas - não por maldade, mas porque inconscientemente me envolvo com brincadeiras, que na verdade são vidas de gente que ama e sofre de verdade. É, procure a saída mais próxima e parta de vez para uma relação humana, comum, sólida, eterna na sua duração e cheia de palavras e promessas de carinho. Eu tenho aflição de toque e sou incapaz de jurar amor sem pensar e ter certezas.

Eu tentei racionalizar você. Fiz minha cartilha e decorei minha fala: não tenho motivos para me apaixonar. Mas por que é que eu conseguia falar com todo mundo, menos com você? O que me impedia de ser a excêntrica de sempre? Eu mal conseguia te falar 'oi'! Não é ridículo? Nas minhas férias, deu certo, não lembrava mais o motivo de eu ter me encantado, nem estava com saudades de ficar estática perto de você. Deduzi que você me achava a pessoa mais estranha do mundo, não cumprimentando, sentando ao seu lado no ônibus e só lembrando de respirar na hora de descer no ponto... É, a garota que não fala e não respira! Eu acharia louca, esquizofrênica. Não tiro sua razão, se você achar tudo isso de mim. Pode fugir agora, porque eu tenho um potencial enorme pra te trazer dor.

As férias acabaram, e eu vi você. Ah, como eu queria não ter visto! Como eu queria não ter lembrado da sensação de esquecer do oxigênio! Deletei a frase, mesmo achando impossível deletar alguma coisa da mente como num computador. E alguns dias depois, quando eu criei coragem de me aproximar e conversei com um amigo nosso em comum perto de você, consegui não ser idiota. Você não tem ideia do que é isso, não é? Se soubesse o que eu passo por sempre falar alguma coisa inapropriada quando eu menos quero, acharia linda minha façanha. Eu consegui ser simples, consegui não reclamar de nada, não falei palavrões, nem expus minhas inseguranças. Um desafio vencido. E então você começou a me falar 'oi'. Sabe o que é mais estranho? Eu sentia que você, por algum motivo, desviava o olhar quando eu cumprimentava algum amigo seu por perto. Não fazia contato visual de jeito nenhum, e eu ficava sem graça de te cumprimentar. E agora é você sorri e procura meu olhar, que às vezes desvio sem querer. Talvez você se sentisse assim: com medo de ser engolido, ou de admitir alguma coisa presa. Eu fujo dos seus olhos, mas depois me lembro de como me sentia na situação inversa. 'Oi', 'tchau' ou um sorriso, significando qualquer uma das duas opções anteriores, nossos diálogos não se expandem, mas nossos sorrisos, sim.

E no dia que a gente conversou pela primeira vez, por mais bobo e cotidiano que fosse o assunto, consegui ser natural. Perdi a ordem das pernas ao ir embora, mas você nem ficou sabendo desse detalhe. Foi um diálogo tão importante pra mim e você jamais saberá. Eu guardo pra mim toda a profundidade que eu queria dividir com você. Eu tenho medo de te assustar. Me controlo tanto quando você está perto... Com seus amigos falo besteira, falo demais, brinco. Mas não quero que você me ache vulgar, insana. Olha, Menino, o que eu procuro, é uma coisa estranha que muitas meninas passam pela vida sem conhecer ou sentir falta: compatibilidade. Eu procuro eu mesma nos outros, ou algo parecido. Você tem o que eu procuro e eu sei disso sem nunca termos conversado de verdade. Você gostaria de mim, se me desse espaço para mostrar. Eu sei disso.

Mas hoje, Lindo, é a última vez que eu vou passar horas sofrendo por você. Acabei de decidir, olha só que coisa boa. Porque é verdade, me apaixonei pela primeira vez e não fui correspondida pela primeira vez, mas as pessoas vivem sobrevivendo a esse tipo de coisa. Eu mesma já me levantei dos buracos mais escuros e voltei a caminhar. Se eu estiver enganada e você simplesmente for tímido demais pra sempre aproximar, esse risco fica por sua conta, porque não esperarei mais um sorriso seu pra ir embora. Assim como também não ficarei mais chateada por você não ter se despedido na sexta-feira e eu ter que esperar até segunda pra descobrir se você estava me evitando ou só com pressa. Não odiarei mais as meninas que te cercam e conseguem conversar com você enquanto eu só falo com os outros, tentando chegar perto. Dá pra viver em função de alguém que nem ao menos demonstra preocupação comigo? Não, não dá.

Hoje decidi te esquecer, mas amanhã vou te ver. Ah, esquece esse texto todo. Deixa só eu olhar pra você, sem respirar, sem falar, sem me mover. Acho que esse é o relacionamento mais humano que eu já tive: Só eu sinto, só eu sofro, só eu acho que existe.


Sobre a autora:
Verônica Heiss - também conhecida como Verônica H. - é um personagem ficcional (heterônimo) que surgiu em meados de 2005. Sua autora, de identidade desconhecida, nunca revelou muito sobre si. (...) Verônica surgiu como um escape, uma máscara. Foi a maneira que a autora encontrou de expor sentimentos sem expor sua identidade ou até mesmo de falar sobre sentimentos que não eram seus. "Eu escrevia algumas coisas e me perguntavam se eu estava mesmo triste ou apaixonada e por quem. Não, eu não estava. Não eram meus sentimentos. Mas de quem eram, então? Eu precisei nomear alguém para tomar as dores do que não me doía." (...)"Não vejo motivo no momento para isso acontecer. Tem coisas que eu digo que só a dúvida torna universal. É justamente o fato da Verônica não ter uma idade, um local onde vive ou uma opinião absoluta que a torna um pouco de todos nós. Porque na verdade todos nós somos obrigados a negar as várias idades que temos: ora somos novos e imaturos, ora somos velhos e sábios, pertencemos a vários lugares e somos essa incrível contradição. Verônica veste contradição e sai na rua, é fácil se identificar ou se inspirar nisso."